21 de ago. de 2012

a vida sexual da mulher feia.

david ter juntado minha bolsa esfarrapada do chão foi o suficiente para eu perder o sono por ele. para eu persegui-lo no buffet, gastar uma fortuna em táxis, errar a contabilidade da empresa em que trabalhava, sonhar barbaridades a qualquer momento do dia, horário comercial incluído. alguém já disse que as mulheres não se apaixonam por uma pessoa, e sim pelo amor. eu arriscaria um adendo: e as mulheres feias não se apaixonam pelo amor, e sim por um fiapo de amor-próprio.
(claudia tajes)

19 de ago. de 2012

da dura poesia concreta de tuas esquinas.

praticamente uma semana depois, parcialmente descansada e livre das obrigações que me afligiam no post passado, venho apenas dizer: a viagem pra são paulo foi linda, porra!
gostaria de contar todos os detalhes, dos mais singelos aos mais sórdidos. mas daí não teria assunto pra falar, quando estiver sentadinha tomando chá na minha caneca nova, escrevendo minha autobiografia (risos).


no total, fomos 32 pessoas, entre estudantes de letras, história, professores e cônjuges. todos sacolejando no ônibus, assistindo algum filme ruim de ação. mas que todo mundo viu até o final, e gritava quando um dos monitores desligava sozinho.
cheguei em são paulo numa sexta de manhã bem ensolarada, fui embora num domingo a tarde igualmente ensolarado. nesses três dias, visitei o museu do ipiranga (só por fora, preferi deitar na sombra e esperar a galera), almocei no mercadão municipal, visitei o MASP, gastei 6 reais numa corrida de taxi, (re)vi amigos paulistas (alguns, vi pela primeira vez depois de anos de amizade virtual), fumei um cigarro na avenida paulista, comprei um isqueiro na galeria do rock, visitei o museu da língua portuguesa, passeei pela pinacoteca, fiquei presa no elevador do hotel com mais 4 pessoas, acordei meu andar inteiro rindo loucamente dentro do quarto, visitei a bienal do livro, comi pizza na bienal do livro, comprei quadrinhos na bienal do livro, quando chorei quando comprei "persépolis" na bienal do livro, encontrei o carlos ruas e mal conseguia parar em pé quando cheguei em casa.




demorei três dias pra desfazer minha mala.
mas entreguei todos os trabalhos em dia e, agora que tudo já passou, deu aquele gostinho de quero-mais-na-próxima.

8 de ago. de 2012

... envelheci 10 anos ou mais, nesse último mês.


~imagem da semana~

vim aqui surtar um pouco.
quinta-feira eu e mais 30 pessoas entramos num ônibus rumo a são paulo pra uma viagem cultural. vamos conhecer museus (*boceja*), andar pela av. ipiranga na esquina com a são joão (é sério, o hotel fica perto), se sentir jacu na cidade grande e se jogar no chão na bienal. pra vocês, crias da capital, não parece lá grande coisa. mas pra quem vive nessas bandas perdidas do oeste paranaense é coisa pra cacete.
e minha responsabilidade com essa viagem foi orçamento, depósitos, receber o dinheiro da galera, contas, andar pra cima e pra baixo com dinheiro na mochila. pior coisa do mundo, gente, é mexer com dinheiro dos outros.
mas enfim, o caixa fechou e C'EST FINI!
agora é só arrumar a malinha (ps - não esquecer toalha) e respirar normalmente.

ou tentar, né.
principalmente quando se está com os prazos de artigos, resumos e trabalhos estourados e implorando pra professor adiar a data da entrega.

4 de ago. de 2012

das banalidades cotidianas (ou nem tanto).

numa conversa trivial hoje, acabei descobrindo que muita gente na universidade acha que o moisa é meu namorado, não marido. que a luana é minha filha, só minha, e não dele também.
sempre achei engraçado em ouvir as pessoas se referindo a mim como namorada dele, ou ele como meu namorado. às vezes corrigia, "somos casados", então explicava que casamos sim, no civil.

foi assim nessa conversa.
contei que estamos juntos há 10 anos. a pessoa me olhou assustada, e confessou achar que estávamos juntos há pouco tempo.
eu sorri.
e pensei nas centenas de vezes que ela viu a luana chamá-lo de 'papai'.

3 de ago. de 2012

nas ruas e nas praças.

então o governador deu o ar da graça num canto perdido do oeste paranaense, para falar alguma coisa na abertura da feira agropecuária da cidade, que estava fazendo aniversário.
só que, nesse canto perdido do oeste paranaense, existe um campus de uma universidade estadual. universidade essa que está, há anos, pedindo restaurante universitário e casa do estudante e reajuste salarial e concurso público para professores e técnicos e tem um prédio inacabado e sofreu um corte drástico no orçamento e [continua infinitamente].
por isso, fizemos uma festinha de boas-vindas ao bonitão.




2 de ago. de 2012

quando as fotos da festa ficam ótimas.

no início é assim:



uns choppinhos e um show de samba-rock depois, fica assim:



ps - sim, eu fui a uma festa de moleton. sô despojada.