28 de fev. de 2009

absurdos me fariam feliz.

fazer um desenho nas costas da mão
despir a consciência das dores morais
jogar uma vaca do décimo andar
viajar sob a lua que varre os sertões

uma ostra chilena, um beijo em paris
se cortasse o cabelo e mudasse o nariz
se vital escrevesse a constituição
se eu nunca quisesse quem nunca me quis

ser dois e ser dez e ainda ser um
se a vingança apagasse a dor que eu senti
ser seco, ser reto, isento à moral
se eu nunca lembrasse o estrago que eu fiz

tudo isso me faria feliz

20 de fev. de 2009

das conversas confortantes.

ana g. diz:
é.
ah, não somos feitas pra essa felicidade plástica, né?

6 de fev. de 2009

sem título.

nunca mais vou falar de casinhos de galinhas, coraçõezinhos miúdos e torrados no fogo de uma febre passional. fornos elétrico do meu magnético século vinte e um. mil e uma noites de mentira ególatra, babe. tudo isso por cazuza logo cedo, acompanha martini e uma salada de fruta.
virei mesmo essa exclamação tardia e cansada, não quero discutir, nem responder emails, nem explicar o porquê das coisas que eu nem mesma sei.
mas tento fugir porque preciso de paz. preciso pensar e idealizar meu próximo tombo. arquitetar as aventuras e cirandas que pretendo rodar nos próximos números cronologicamente corretos.